Depois de um descanso nas montanhas...

A visão sudeste do "Gran Sasso de Italia", na região dos Abruzzos, onde passei o mês de agosto.

O retorno às atividades ordinárias...

Futebolzinho com os amigos de Collalto, onde se vê o grande Marcelo que, apesar de corintiano, está se tornando um grande filósofo...

Tradições gaudérias na Cidade Eterna

Estes são os responsáveis por uma das mais belas churrascadas na terra da “mozzarella”: Marcelo e Giovani, dois gaúchos-romanos.

Jamais imaginava que em uma sacada de um metro e meio e uma churrasqueira portátil (a “piccolina”) fosse possível tal facanha. Tenho que reconhecer a insuperável destreza gaúcha, mas também não faltou talento para a caipirinha...


Minha lembrança especial para as picanhas (ainda permanecem insuperáveis) da “Santo Afonso de Ligório”, onde aprendi a arte. A foto é uma homenagem ao chefe da Coresul e meu mestre da picanha, sempre em forma para um churrasquinho.

Este é o segredo do sucesso deste grande evento culinário na terra dos césares. Marcelo escuta atentamente alguns conselhos...
Valeu! Fica o registro e a lembrança aos grandes amigos de Collalto. Em pé: Marcelo, Reinaldo e Vitorio. Agachados: eu, Giovani e Marco.

O grande fotógrafo do evento e um nascente talento da cozinha italiana (preparando sua receita especial de queijo provolone).

Bonini na Cidade Eterna

Não, não tenho forças, nem tempo para narrar aqui tudo o que Alex aprontou na Cidade Eterna. Outra visita memorável como se pode ver, em duas etapas (24 a 27 de junho e 4 a 7 de julho).

Um detalhe: à direita da fachada se vê o teto da Capela Sixtina, onde sai a fumaça branca. A chaminé não se vê, pois colocam somente para a ocasião (io c’era).

Este ângulo da estátua do nosso Padre não é para todo mundo. Só aqueles que tem o privilégio de entrar nos jardins vaticanos e pular alguma barreira, aproveitando a distração dos suizos... mas o que é uma cerquinha para Alex?

O Alex continua em plena forma e andamos bastante também pela Roma Barroca, e é justificável nossa cara de cansaço. Estamos em frente ao elefante de Bernini, na praça de S. Maria Sopra Minerva.

Valeu Alex, pela visita. Deu para colocar em dia os assuntos nacionais e campineiros. Até a próxima!

Il Brasile da lontano, la Copa da vicino

Não foi uma experiência fácil acompanhar o Brasil de longe (da lontano), mas a verdade é que, como já me considero meio italiano, posso dizer que tive a alegria (outra vez!) de levantar a Copa. Outra vez pude comemorar, perto (da vicino) da Copa!
“Ancora una volta, Campione del Mondo! Viva la Italia, viva la Nazionale!”.

O Código Da Vinci

“L’Opus Dei sorride e vince”. O Opus Dei sorri e vence: este foi o título do editorial do “Corriere della Sera” no sábado 20 de maio, escrito pelo vice presidente do jornal, Gianni Riota (talvez o nome não esteja muito certo, neste blog é permitido estas liberdades...). O artigo explicava como a “estratégia” de imprensa do Opus Dei conseguiu mudar a imagem que o filme poderia deixar, mesmo que totalmente fantasioso. E seguia explicando esta estratégia... muito interessante, mesmo que o articulista conheça a Obra só através do mundo da imprensa (quase tão fantasiosa como o cinema).
Outro dia me perguntaram como “vivemos” todos estes dias que antecederam o filme, com os artigos da imprensa, televisão, etc. Respondi que na mais pura normalidade. É verdade que alguns aqui tiveram mais trabalho, mas nada mudou, fora os divertidos bate-papos durante estes dias e o encontro casual com uma ou outra câmera de televisão em Santa Maria da Paz ou no “soggiorno degli uffici”, onde temos as tertúlias. O filme é blasfemo, e não faz falta dizer que é ruim. Que Deus nos perdoe. Que o cinema os perdoe.
Gostaria de deixar registro desses dias, para memória. Em novembro, mais ou menos, começaram a comentar sobre o futuro filme, aqui em casa, e por isso os encarregados dos escritórios de informação se prepararam para a chuva de jornalistas. Um deles comentou que o livro foi um “tsunami” enquanto que o filme seria um “furacão”. O segundo era esperado, podíamos nos preparar. Em dezembro saiu o livro de John Allen nos Estados Unidos, jornalista que passou por aqui no verão entrevistando alguns. Eu não fui chamado (he, he). Em janeiro organizaram-se alguns convívios com gente de outros países. Em março e abril se intensificaram algumas atividades, entre elas os atos de Harambee, como uma maneira para dar a conhecer a Obra. Em maio, se organizou na Universidade da Santa Cruz um congresso para chefes de imprensa das diversas dioceses do mundo inteiro. É uma atividade que se organiza todos os anos, mas este ano se colocou um empenho especial.
Enfim, no “post” abaixo, faço uma lista exaustiva de algumas coisas que saíram na imprensa, que achei mais interessante, e registo algumas colaborações. Não vale a pena ler, é só para que conste a documentação. Mania de historiador.
Um abraço.

Alguns textos

SEATTLE, terça-feira, 6 de março de 2006 (ZENIT.org).- Mark Shea e Ted Sri --escritor e professor de Teologia, respectivamente-- escreveram o livro «A decepção do Código da Vinci» («The Da Vinci Deception», Ascension), uma guia que marca a diferença entre os fatos e a ficção narrados no livro de Dan Brown.

ROMA, segunda-feira, 13 de março de 2006 (ZENIT.org).- Com o desejo de pôr as coisas em seu lutar acaba de publicar em italiano um livro o filósofo Giuseppe Fornari, com o título «A beleza e o nada. A antropologia cristã de Leonardo da Vinci» («La bellezza e il nulla. L'antropologia cristiana di Leonardo da Vinci», editorial Marietti).

MÉXICO, quinta-feira, 29 de março de 2006 (El Observador).- A Conferência do Episcopado Mexicano emitiu um documento no qual analisa, objetivamente, a atitude dos fiéis diante deste acontecimento.

ROMA, sexta-feira, 5 de maio de 2006 (ZENIT.org).- Em um novo documentário, autoridades vaticanas, como o cardeal Francis Arinze, comentam publicamente a novela que afirma que Jesus teve filhos com Maria Madalena. [Para mais informações: http://www.romereports.com]

ROMA, terça-feira, 3 de abril: saiu o livro do jornalista (vaticanista de “Il Giornale”) Andrea Tornielli "Processo al Codice da Vinci" (in edicola con il "Giornale", 234 pagine, 6,90 Euro).

Alguns sites sobre o tema (en espanhol e inglês)

La novela histórica y “El Código Da Vinci”, por José Carlos Martín de la Hoz, de la Academia de la Historia Eclesiástica (www.analisisdigital.com/Noticias/Noticia.asp?IDNodo=-5&IdAccion=2&Id=10824).

Jesus Decoded: Catholic belief versus modern fiction. Web lançada pela Conferencia Episcopal dos Estados Unidos (www.jesusdecoded.com)

Da Vinci Outreach. Excelente página criada por Ascension Press em colaboração com Catholic Exchange y Catholic Outreach, con el propósito de hacer accesible, em forma de perguntas e respostas. (www.davinciantidote.com)

“The Da Vinci Code” & Opus Dei. Criada pelo Fr. John Wauck, sacerdote del Opus Dei.(www.davincicode-opusdei.com).

Dismantling “The Da Vinci Code”, por Sandra Miesel, veterana jornalista norteamericana (www.crisismagazine.com/september2003/feature1.htm).

Jogos desmistificadores
El secreto de “El Código Da Vinci”. Para aprender a julgar os erros do best seller, brincando com perguntas e respostas (www.elsecreto.net).

Crea tu propia novela de Dan Brown. Página humorística que ensina como fazer o seu próprio “bestseller” (www.probar.blogspot.com/).

Brasil no UNIV 2006

As semanas que antecederam o UNIV foram muito agitadas, mas cheio de surpresas. Cada dia confirmavam novos grupos e, este ano, batemos todos os recordes de participação. Africa do Sul, Eslovenia, Croacia, Uganda... países que não vêm com frequencia. Para mim esta foi a experiencia mais bonita do UNIV: uma convivencia realmente internacional. Havia gente de mais de 40 países diferentes e, o que foi mais interessante, com um inglês muito básico se podia comunicar perfeitamente com todos, unidos pelas atrações da Cidade Eterna: o Papa, a Obra; suas belezas artísticas e a própria convivência com gente de todos os lugares.
Segunda-feira, dia 10 foi a Audiencia com o Santo Padre; a primeira de Bento XVI ao UNIV. Na página web do Opus Dei (www.opusdei.org) está um pedaço do filme e o discurso do Papa em português, mas a versão portuguesa oficial do Vaticano (que saiu há alguns dias) se pode encontrar na página web do UNIV (www.icu.it/univ). Emocionante estar aí.
Foi só neste dia que pude ver a todos do Brasil, que estiveram de um restaurante a outro, de monumento em monumento, de igreja em igreja, mendigando um pouco da comida, da beleza, das maravilhas de Roma, sob a liderança discreta, mansa e eficaz de um mineirinho...

No Fórum UNIV se pode notar o fantástico ambiente internacional, e não faltou a contribuição brasileira. De manhã, o grande Antônio Jorge falou (em castelhano) sobre as leis relacionadas à tv. De tarde, foi a vez de Álvaro e Cláudio apresentar (em inglês) o trabalho desenvolvido no Centro de Porto Alegre, sobre o jornal Zero Hora. Que nível!


As tertúlias com o Padre, e com outros personagens históricos no alojamento (onde estavam os portugueses e polacos), os Ofícios em São Pedro e Villa Tevere, um ou outro “gellato” de Páscoa e as maravilhas da Cidade Eterna... não dá para contar tudo.
Entretanto, as saudades bateram e o pessoal quis jantar no Trastevere para lembrar do “Bixiga”, com a toalha do Palmeiras. Valeu a todos pelas fotos (especialmente do João e do Luis Gustavo)

Marcos na Cidade Eterna

A bandeira verde-amarela combina bem com a faixada de S. Pedro. Já faz uns meses, se me lembro bem foi em janeiro, que o Marcos passou por aqui, de surpresa. Depois de um giro pela Holanda, Polônia, Alemanha e Itália, as saudades já batiam forte, e bem se compreende sua exaltação nacionalista... Ele me deu a visão do “peregrino” da Jornada Mundial da Juventude, onde esteve como voluntário. Participou em todos os actos com o Santo Padre e nas tertúlias com o Padre... foi uma boa conversa, caminhando de Villa Tevere até o Vaticano. Pelo menos, pude acompanhá-lo no seu último encontro com o Papa, no tradicional “Angelus” dominical, do seu “giro” pela Europa. Valeu pela visita, Marcão!

Bambino Cassius nella Città Eterna

Foi uma semana de muitas visitas. Além do Luizão e escudeiros, Maurício e Sérgio no dia 3, pude reencontra o grande Cassius, dia 5. Parecia que foi ontem o último encontro, mas as variações capilares exigiam a conta: mais de 10 anos que não nos víamos. Deu para matar as saudades de Curitiba, do Marumbi, da Mauá e assim por diante. Foi boa a observação do Humberto Buzzi sobre o desprezo do Cassius pelo café italiano. Não é tão ruim, afinal de contas, é importado do Brasil...

Uma homenagem

Este Blog é uma homenagem a todos os meus familiares e amigos, que me escrevem com muito carinho e, algumas vezes, não recebem a resposta satisfatória.
Queria contar muitas coisas. Minha vida aqui está cheia de aventuras e infelizmente não posso registrar tudo. Talvez esta pode ser mais uma oportunidade, com a ajuda de vocês:
da vó mariquinha, do pai e da mãe, de quem espero mais uma inesquecível visita,
do Rodrigo, companheiro insubstituível de tantas batalhas,
da Cassi, do Sérgio, da Júlia e da Sofia,
da Manu, do Wellignton e, quem sabe, do Zulu,
da minha querida madrinha, do Guga (ainda estou esperando o Guga’s Burger) e família,
do tio Tito e da tia Glaci,
do Luciano, do Júnior, da Grazi e respectivas famílias,
do tio João, da Nanu e família...
dos meus amigos de Curitiba, do Santa Maria e da UFPr,
da “fefelech”-USP, do Colégio Objetivo,
dos meus amigos de Campinas (André, Gabriel, Laitano, Yacoub, Guilherme, Rafael, etc...), do Clube Antares, do Colégio Asther e da Alethéia
e de tantos familiares e amigos que podem escrever, perguntar, e deixar sua mensagem.
Que saudades!
Não tenho tempo de escrever muito nestas próximas semanas, mas sinto que o excesso de trabalho aumenta nossas capacidades criativas... meus amigos romanos (especialmente meus inspiradores: Eugene e Giovani), bem podem comprovar isto.
Abraços e beijos carinhosos,

Alex,