domingo, setembro 17, 2006

O Código Da Vinci

“L’Opus Dei sorride e vince”. O Opus Dei sorri e vence: este foi o título do editorial do “Corriere della Sera” no sábado 20 de maio, escrito pelo vice presidente do jornal, Gianni Riota (talvez o nome não esteja muito certo, neste blog é permitido estas liberdades...). O artigo explicava como a “estratégia” de imprensa do Opus Dei conseguiu mudar a imagem que o filme poderia deixar, mesmo que totalmente fantasioso. E seguia explicando esta estratégia... muito interessante, mesmo que o articulista conheça a Obra só através do mundo da imprensa (quase tão fantasiosa como o cinema).
Outro dia me perguntaram como “vivemos” todos estes dias que antecederam o filme, com os artigos da imprensa, televisão, etc. Respondi que na mais pura normalidade. É verdade que alguns aqui tiveram mais trabalho, mas nada mudou, fora os divertidos bate-papos durante estes dias e o encontro casual com uma ou outra câmera de televisão em Santa Maria da Paz ou no “soggiorno degli uffici”, onde temos as tertúlias. O filme é blasfemo, e não faz falta dizer que é ruim. Que Deus nos perdoe. Que o cinema os perdoe.
Gostaria de deixar registro desses dias, para memória. Em novembro, mais ou menos, começaram a comentar sobre o futuro filme, aqui em casa, e por isso os encarregados dos escritórios de informação se prepararam para a chuva de jornalistas. Um deles comentou que o livro foi um “tsunami” enquanto que o filme seria um “furacão”. O segundo era esperado, podíamos nos preparar. Em dezembro saiu o livro de John Allen nos Estados Unidos, jornalista que passou por aqui no verão entrevistando alguns. Eu não fui chamado (he, he). Em janeiro organizaram-se alguns convívios com gente de outros países. Em março e abril se intensificaram algumas atividades, entre elas os atos de Harambee, como uma maneira para dar a conhecer a Obra. Em maio, se organizou na Universidade da Santa Cruz um congresso para chefes de imprensa das diversas dioceses do mundo inteiro. É uma atividade que se organiza todos os anos, mas este ano se colocou um empenho especial.
Enfim, no “post” abaixo, faço uma lista exaustiva de algumas coisas que saíram na imprensa, que achei mais interessante, e registo algumas colaborações. Não vale a pena ler, é só para que conste a documentação. Mania de historiador.
Um abraço.